Imagem bela de detalhe da Ponte do porto de Sydney |
Ah
pois... desta vez tirei umas férias alargadas e não houve crónica em Março –
grande preguiçoso me saíu este Luis Arriaga em terra de cangurus!
Espero
que tenham todos recebido os meus sinceros votos de Páscoa Feliz e desde já o
meu muito obrigado pelos múltiplos votos que recebi e retribuí.
A
Páscoa é uma Festa religiosa comemorada mais ou menos em família, mas com
espírito de festa e alegria. Infelizmente assim não acontece em todos os lados
e, por exemplo nas Filipinas, existe um corropio de desgraças e sofrimento,
parecendo que alguns fazem mesmo questão de padecer o que Cristo sofreu! Julgo
que tal procedimento é doentio e perverso!
Para
os Católicos, a Páscoa é (julgo) a comemoração do ressuscitar de Jesus (Rei dos
Judeus), isto é, uma vitória sobre a morte, o simbolismo da verdade divina que prevalece
sobre as trevas.
Para
os Judeus, esta festa que se chama Aysha comemora a fuga dos escravos para a
terra prometida, sob orientação de Moisés. Fugidos do Egipto (estas
“inimizades” e perseguições já vêm de longe...), no tempo da Aysha os judeus
comemoram literalmente a sua salvação e a “páscoa” é uma festividade digna de
requinte, com danças, folclore, acepipes, acasalamentos, brindes e toda a
espécie de iguarias! Os hebreus ingleses chamam-lhe “passover” e alguns outros judeus chamam-lhe “oyster”. Enfim... sirvam-se e façam bom proveito, mas com alegria e
espírito positivo.
A
propósito de Páscoa e de festas religiosas, gostaria de recordar com saudade e
carinho que a 2 de Abril passaram exactamente oito anos sobre a morte física do
Papa João Paulo II – Karol Voytilla, o Papa polaco – que tantas saudades deixou
em todos pela sua santidade natural e pela sua humildade. Desapareceu
fisicamente mas permanece na memória de todos quantos veneram os espíritos
elevados como o dele.
Entretanto,
em Roma, é eleito novo Papa, um argentino chamado Mário, jesuíta, homem muito
humilde a quem desejo sorte, sabedoria, saúde, inspiração e força para dirigir
a Igreja Católica e o Vaticano. Espero que este Mário (agora chamado de
Francisco I, em homenagem ao diácono Francisco de Assis, contemporâneo do nosso
1º rei Dom Afonso Henriques, depois beatificado em 1226), não venha a ser mais
do mesmo.
Contudo,
há muito que sei existir entre os católicos uma “suspeita” e até alguma má
vontade relativamente ao poder dos Jesuítas, havendo mesmo quem defenda que a
nomeação de um Jesuíta para Papa significa o fim do Vaticano e sinal do fim dos
tempos. Curiosamente, um escritor português – Luis Miguel Rocha – editou em
2011, pela Porto Editora, um romance a que titulou de “ A Mentira Sagrada”,
onde defende exactamente esse enorme risco de um dia ser designado Papa um
Jesuíta, facto que poderia trazer grande desgraça aos católicos e ao Vaticano,
o fim da Igreja e outros grandes males ao mundo! E não se pense que Luis Miguel
Rocha é anti-católico! Este livro que acima menciono é até dedicado a Angelo
Giuseppe Roncalli – Papa João XXIII.
Já
um outro amigo meu, Numerólogo e antigo Mestre Maçon, Coronel reformado do
nosso Exército, escritor João Fernandes, escreveu num romance editado em 2012,
(pela editora Fronteira do Caos), que um Papa Jesuíta virá e em 2014 refundará
a Ordem dos Templários, que precedeu a portuguesíssima Ordem de Cristo,
salvando-se a Europa e iniciando então Portugal uma formidável recuperação que
lhe trará de novo a glória e o prestígio de há quinhentos anos! Esse livro, que
admito é complicado de ler e interpretar, mas que recomendo vivamente a quem
gostar do tema, chama-se “Os Cardeais de Camarate”. Inch Allah!
Pela
Austrália pouco se falou da nomeação de Francisco I, não só pela enorme
distância e diferença horária, mas também porque por cá a religião dominante é
o Luteranismo, ou os fiéis do Protestantismo. Por outro lado, a quantidade de
emigrantes residentes de origem oriental (sobretudo chineses) não releva esta
questão do novo Papa e assim, passados dois dias, já os noticiários nada
referiam sobre Mário Bergogli, o tradicionalista argentino que surpreendeu tudo
e todos ocupando agora a cadeira de São Pedro!
Numerologia
É
a ciência que, utilizando combinações diversas de algarismos, permite aos
especialistas no assunto prever o futuro. E repare-se: os números estão
presentes na nossa vida de uma forma demolidora, esmagadora, omnipresentes e
omnipotentes. Eles – os números – são abstracções intelectuais presentes não só
para medir o materialismo da vida, como para se usarem em fórmulas e leis que
representam o equilíbrio do universo.
A
Numerologia é uma porta de entrada para os Mistérios da Vida!
O
meu amigo pessoal João Fernandes foi por mim entrevistado em directo para a RTP,
no Programa Hora Viva (RTP I) a 24 de Novembro de 2000, no Campo de Ténis de
Monsanto, a propósito da entrada do Século XXI e dos prognósticos inerentes.
Nessa entrevista, a dado passo e sem que nada tivesse parecido estranho, o João
Fernandes afirmou que a partir de 11 de Setembro do ano seguinte o mundo
mudaria radicalmente para sempre. Isso ficou registado, devidamente gravado e
arquivado.
No
ano seguinte a 11 de Setembro eu estava a fazer novo trabalho de reportagem no
Rio Douro, quando o João me telefonou e excitadíssimo me perguntava se eu me
lembrava do que ele previra há um ano atrás aquando da entrevista no Parque de
Monsanto. Entretanto, em Nova Iorque, as Torres Gémeas ardiam e acabaram por
desabar, morrendo 3.600 pessoas e a partir daí o mundo mudou para sempre!
Tenho
contado isto a muita gente que ainda duvida e se mostra céptica perante esta
ciência tão antiga cujo início se perde nos tempos!
Por
meu lado, habituei-me a consultar regularmente este meu amigo e Mestre,
que prezo e admiro e sobre que matéria seja, ele tem sempre uma palavra, nunca
se recusando a valer-me em circunstância alguma, nunca me tendo sequer cobrado
cêntimo algum. Não vou inopinadamente expor aqui o seu contacto, mas se
precisarem terei gosto em, após autorização dele, revelar o seu telemóvel,
sempre que se justifique uma consulta particular.
Ainda
recentemente, e a propósito da designação de um novo Papa, eu lhe escrevia
manifestando o meu vaticínio de que o próximo chefe dos católicos viria de
África e o meu amigo João Fernandes, no dia seguinte, por mail e com uma semana
de antecedência, me escreveu dizendo, “não Luis, estás enganado e será bom que
assim não aconteça, pois a 13 de Março será eleito um sul-americano para a
cadeira de S. Pedro e será ele a restaurar a Ordem dos Templários, recolocando
Portugal com dignidade na cabeça do mundo.”
Com
efeito a 13 de Março (na Europa) – já 14 na Austrália – o novo Papa veio da
Argentina... quem sabe... para salvar Portugal – será? Queira Deus que sim!
A
Numerologia tem destas coisas!
Amândio
Quinto fez 85 anos
Não
sei se o voltarei a ver, uma vez que ele está de facto muito doente (cancro na
próstata) e após uma longa vida, muito vivida e gasta de muito trabalho, muitas
alegrias e decepções, muitas lutas e vitórias, este meu estimado amigo,
monárquico e membro activo da comissão para elevação do Condestável Nuno
Álvares Pereira a Santo da Igreja Católica, - ele próprio – sente que está a
chegar ao fim desta sua viagem pelo planeta.
Completou
85 anos no passado dia 3 de Abril e eu tive a honra de ter sido, daqui desta
distante Sydney, o primeiro a saudá-lo telefonicamente e a felicitá-lo pelo
exemplo nobre e fantástico que ele é e continuará a ser, pelo seu aniversário e
a confortá-lo da angústia que é amar tanto a vida e assistir ao degradar da
saúde, esperando impotente pelo apagar da chama imensa que foi esse farol
humano a quem presto a minha humilde homenagem.
Infelizmente
em Mafra, as autoridades municipais, embrutecidas pela crise, pela febre do
asfalto e da construção civil, pelas lutas partidárias e pela falta de cultura,
ignoram em vida as homenagens devidas e justíssimas a quem a Malveira, Mafra e
o povo saloio tanto deve. Claro está que, quando o meu amigo Amândio Quinto já
cá não estiver, não faltarão almoços, romarias, jantares e discursos, artigos e
entrevistas que procurarão empolgar os devidos mas retardatários méritos...
Nessa
altura aparecerão os arautos de que se dê o seu nome a uma praça, a uma avenida
ou ao largo novo que se construir em vésperas de eleições!
Cá
estarei então para chamar corruptos, cínicos e estúpidos aos que, podendo fazer
agora qualquer coisa, preferem continuar a esfregar os tomates pelas cadeiras
sumptuosas dos gabinetes com ar condicionado, de narizes empertigados e muito
cheios de vaidade balôfa e ridícula. Deles não rezará a História!
Talvez
alguns dos destinatários destas minhas crónicas ainda possam alertar alguém
para esta urgência!
Mardis
Gras
Há
25 anos, precisamente em Sydney, um grupo de corajosos homossexuais tomou a
iniciativa de chamar a atenção para a existência de um cada vez maior número de
marginalizados, privados de alguns dos seus direitos de cidadania, e que pelo
simples facto de revelarem uma tendência sexual diferente da comum, eram
negativamente marcados pelo rigor mundano.
Eram
os gays e lésbicas, os transexuais e até as outras minorias étnicas e sociais,
como os ciganos e judeus.
Nesse
já distante tempo ousaram corajosamente manifestar-se e houve enorme reboliço
em Sydney. Manifestações a favor e outras contra, cargas da polícia, porrada,
prisões, exclusão social, marcas profundas, difíceis de esquecer, traumatismos
que ainda hoje se fazem sentir, sobretudo nos países muçulmanos, onde a
homossexualidade é punida com a pena de morte!
Pois
o Mardis Gras evoluiu, cresceu, impôs-se e hoje, 25 anos depois, o Mardis Gras
comemora-se de forma respeitável e colorida, numa data perto de 2 de Março.
Este
ano, o 2 de Março era Sábado e a famosa parade
teve lugar, mas à chuva! Tal facto impediu-me de ir assistir em King’s
Cross (o local típico destas manifestações em Sydney), mas vi reportagens na
televisão e para meu espanto vi desfilar um batalhão de forças militarizadas,
com homens e mulheres fardados, (polícia, exército, marinha, força aérea e
forças especiais de intervenção), com orgulhosos elementos gays e lésbicas,
marchando, integrando a parada dos festejos Mardis Gras!
Oh...
como os tempos mudam!
Contudo,
espantem-se, o casamento homessexual é ainda proibido na Austrália, e Portugal
e Espanha são os destinos mais procurados pelos casais australianos que
pretendendo levar a sua união homossexual a um estágio para além da mera união
de facto, procuram nos destinos ibéricos conciliar uso, costume, protecção e
cobertura legal!
Cá
por mim... acho bem e só estranho esta anomalia legislativa. Explicaram-me que
a Austrália vive uma situação muito particular e incómoda (que há anos foi até
sujeita a referendo) e que é o facto de ser um país autónomo, uma república
democrática, embora sujeita à autoridade monárquica de Inglaterra e portanto
ter como Chefe de Estado a Rainha de Inglaterra.
Realmente
considero este estatuto uma aberração legislativa que traz impedimentos e desvantagens
muito sui-generis.
Portanto,
a Austrália é uma República, autónoma, com 1º Ministro eleito, Forças Armadas
próprias, uma democracia constitucional, onde não há Presidente da República, e
onde o Chefe de Estado é a Rainha Isabel II de Inglaterra! ( acima do 1º
Ministro existe até um Governador-Geral, nomeado por Londres e que tem poder
absoluto para fazer e determinar o que quiser... ou o que lhe for imposto pela
Rainha inglesa!). A Bianca explicou-me que isso nunca sucedeu e ele tem sempre
aceite a legitimidade do voto popular.
Et
voilá... porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo não está aqui
autorizado!
Curso
de Inglês
Entretanto,
em Março chegou ao fim o meu curso de inglês, que, como vos dissera em anterior
Crónica decorreria durante oito semanas, às quartas-feiras à noite, em
instalações cedidas pelo Mosman High School.
Na
última sessão, só estiverm presentes seis dos nove alunos que o frequentaram
com regularidade e no final houve uma pequena comemoração de despedida com
doces e salgados típicos de cada país dos diversos membros componentes do
curso. Por Portugal, levei rissóis de camarão (muito apreciados por cá) e
pastelinhos de bacalhau (que quase ninguém provou).
No
fim houve lágrimas e abraços de despedida, muitas promessas e troca de cartões,
moradas e mails. Houve fotografias, mas o colega marroquino (o tal que foi
guarda-redes da selecção marroquina de 1994-95-96 e participou no Mundial de
futebol de Saltillo, tendo até derrotado os Magriços...), não se deixou
fotografar, alegadamente por motivos religiosos, porque existe a convicção de
que Alah não permite as fotografias para que a alma se não sinta vilipendiada!
– existe cada uma.... – ainda bem que os meus amigos muçulmanos, designadamente
ismaelitas, como é o caso do João Pedro Jadauji, não sofrem destas “paranóias”!
Mesmo
na hora da despedida (como no fado de Coimbra), fiquei com uma amizade especial
à colega alemã, a Carolin (fan incondicional do Luis Figo) e que prometeu ir
visitar em breve Portugal, após o regresso à Alemanha, para onde vai em Junho para
desempenhar a profissão de Optometrista. Irá em viagem pela Noruega e depois
Portugal (provavelmente no Verão de 2014). Malta: aceitam-se candidatos para guias turísticos! Um allô especial aos
meus amigos solteiros José da Palma, Jorge César, João Manuel Pinto, Jaime
Gomes! Até podem dividir a função de guia-turístico por áreas... (refiro-me a
áreas geográficas...).
Passados
uns dias enviou-me um mail a convidar a passar um fim-de-semana com ela, para
visitarmos o sul da Austrália! Tive obviamente que dizer que não!
Impressionou-me contudo a despedida da
albanesa, Donijeta – talvez das mulheres mais lindas que conheci na vida!
Agarrou-se a mim a chorar e contou-me que, embora albanesa, nasceu na Bósnia
(minoria albanesa) e perdeu o pai aos quatro anos na sangrenta guerra de
Sarajevo. Entre lágrimas e promessas de vou-te escrever, confessou-me que eu
lhe fazia recordar o pai. Claro está que o tuga romântico que sou... desatou a
chorar e nessa noite rezei por ela, esperando que a vida lhe seja mais
favorável daqui para a frente. Boa Sorte querida Donijeta, da pátria gloriosa
da Madre Teresa de Calcutá!
Consultem
as fotografias no local habitual:
11
de Maio – há FADO em Sydney
Por
vezes há acontecimentos que, pelo seu significado cultural e transcendência,
marcam aquele dia como um dia especial e acabam até por influenciar o futuro,
alterando a partir dali, positiva, ou negativamente a vida de cada um.
Há
um mês fui telefonicamente contactado por um português residente em Melbourne e
que soube que eu “tinha dado à costa”, e conhecendo os meus atributos
jornalísticos quis vir conhecer-me e falar-me de uma investigação que está a
fazer numa Universidade australiana, como antropólogo que é, relativamente ao
Fado.
Tudo
terá começado quando Ivo Rato (é o nome deste lisboeta de gema), visitando o
Museu do Fado em Lisboa, consultou na recepção um mostruário de publicações
sobre fado e lá constava um livro de um brasileiro que defendia que o fado
teria nascido musicalmente em África e daí teria passado para o Brasil e os
portugueses terão então “importado” o Fado, plagiando-o a partir do final do
século 19!
Nada
tenho contra os brasileiros e garanto-vos que mantenho com orgulho grande
amizade com diversos brasileiros, como são os casos dos meus amigos Neusa,
Regina e Norton Castro Neves, que respeito e muito estimo, mas por vezes o excessivo amor que eles têm
para com o a sua amada Pátria, faz com que caiam em exageros inadmissíveis,
como é o caso!
Quem
conheça a história de Portugal e a história da música e tenha um mínimo de
cultura sabe bem o quanto esta “estória” é inconsequente, aberrante e
destituída de senso.
Contudo,
o mais grave é que o tal brasileiro, autor do estudo, recebeu subsídio do governo (de Sócrates) para
dizer e escrever as asneiradas que entendeu, sem que nada nem ninguém se
tivesse incomodado e de imediato procurado emendar as intrujices do tal caçador
de gambuzinos vindo do sertão brasileiro...
O
que mais chocou o bom do Ivo Rato, emigrante na Austrália há mais de trinta
anos é que, tendo de imediato chamado a directora do Museu, procurando esclarecer
aquela pantominice, ela desconhecia até que o livro ali estivesse à venda,
desconhecia o seu anacrónico conteúdo e não soube argumentar mais nada que não
fosse sugerir que o antropólogo apresentasse queixa formal à Direcção do
referido Museu! Enfim... coisas de uma nova geração que se está a borrifar na
cultura portuguesa e naquilo que nos é mais sagrado!
Vai
daí, o amigo Ivo Rato desatou, ainda em Portugal, a organizar conferências e
debates sobre as diversas teorias que constituêm os fundamentos do fado e
entretanto resolveu elaborar uma Tese de doutoramento e, regressando à
Austrália, contactou alguns professores universitários de matérias ligadas à
cultura celta (uma vez que uma das mais fortes teorias assegura que o fado é de
origem celta, i.e. do norte da Península Ibérica e que dali terá essa cultura
celta – ou gaélica, como também se diz – sido difundida para o território que
hoje é a Irlanda, parte da Escócia e País de Gales), e desde então vem
escrevendo e organizando debates e palestras sobre as origens do fado.
Lembram-se
de terem estudado alguma matéria sobre os Visigodos e os Celtiberos?
Estive
então com o Ivo Rato e dei-lhe a minha opinião de que o fado teria sido o natural
desenvolvimento das lamúrias dos mouros que, não tendo conseguido fugir de
Lisboa aquando da sua conquista aos mouros por Dom Afonso Henriques, cantavam o
seu triste destino nuns “blues” a que, com o tempo, se começaram a aglutinar
carcaterísticas musicais autónomas próprias dos portugueses e com o passar dos
séculos, tais ladainhas, entretanto acompanhadas à guitarra e à viola e já não
cantadas à capella, ter-se-ão pasmado
num enquadramento típico a que hoje se chama fado, assumido que foi pela
generalidade da população.
O
Ivo concorda em parte, mas prefere assumir uma teoria diversa, com fundamentos
bem mais antigos do que a conquista de Lisboa, com factos comprovados que
asseguram a origem do fado desde tempos mais remotos, quando Viriato lutava
contra a invasão dos romanos, nas regiões hoje correspondentes aos concelhos de
Viseu, Tondela, Guimarães, Lamego e por aí!
Entretanto,
com o auxílio de professores de cultura celta (gaélica), o Ivo radica os seus
fundamentos na descoberta de signicados celtas de palavras como fado, fandango, faena e
outras, que ligando e interligando de forma engenhosa acabam por trazer à luz
uma conclusão quase inédita e imbatível. Curiosamente, em sociedades fortemente
marcadas pela cultura celta (como nalguns locais dos Estados Unidos e na
própria Irlanda), ir-se ao fado
significa ir a uma “tasca” tomar uns copos! Sintomático não é?
Apresentada
que foi a sua tese de doutoramento em antropologia, Ivo Rato, que trabalha em
Melbourne (em Seguros de Trabalho) e que casou com uma polaca (Elisabete, que
conhece e adora Portugal), com quem teve uma filha que se chama Sandra e que
não falando português, entende a nossa difícil língua de Camões e é arqueóloga
e canta fado (...grande mistura não é?), decidiu fazer uma Palestra em Sydney
no próximo dia 11 de Maio, durante a tarde no Museu Etnográfico Português e à
noite no Clube Madeirense realizará uma noite de fados com guitarra e viola e
com intérpretes vindos especialmente de Portugal.
Serão
eles a jovem revelação do Fado Raquel Tavares e a consagrada Alice Nunes
(promotora de uma Escola de fado em Alverca do Ribatejo) e os músicos César
Cardoso (Viola) e Flávio Cardoso (Guitarra).
Festa
de Portugal em Petersham (foi a 16 de Março)
Petersham
é o nome do bairro (municipalidade), onde vive a maioria da comunidade
portuguesa de Sydney e onde anualmente, a edilidade organiza, com a
participação maioritária dos lojistas e cidadãos portugueses, uma festa de rua,
dedicada à população e que acaba por ser uma festa famosa, muito participada e
visitada por milhares de forasteiros que demandam Petersham para conhecer de
perto essa gente estranha que é respeitadora e trabalhadora, que não levanta
problemas ao governo da Austrália, de que se diz terem realmente sido os
primeiros ocidentais a arribarem a estas longínquas paragens, de quem se diz
terem uma gastronomia fabulosa e ainda melhores vinhos, os tais que tiveram a
Amália, que tiveram Salazar, que jogam futebol como ninguém, sustentando o
famoso futebol espanhol com o special one
Mourinho, Fábio Coentrão e o incontornável Cristiano Ronaldo – os únicos três
portugueses que, quase diariamente, por uma razão, ou por outra, aparecem nos diversos canais de televisão.
Estão
a imaginar, não é... tipo... eh pá vamos lá a Petersham ver como são esses
tipos, os portugueses, vamos ver se eles são iguais a nós, se comem e se riem
como nós, como são eles, esses tipos estranhos da europa, que ao contrário dos
gregos suportam tudo, aguentam a crise, estão sempre a rir e a contar piadas,
sofrem à brava e não mandam à merda o regime que os lixa (para não dizer outra
coisa...) e ao futuro deles, dos filhos e dos netos. Vamos esmiuçar essa raça
de gente dura e vertical que depois, à noite, em redor de um copo de vinho e
uma sardinha com pão e uma rodela de chourizo,
chora ao ouvir cantar umas melodias nostálgicas a que chamam de Fado.
Lá
fui e fiquei assombrado com a quantidade de gente – não só portugueses, mas
também australianos e muitos (muitos mesmo) de semblante oriental – que durante
o dia deambulavam por Petersham! Talvez filipinos, ou chineses, lá andassem entretidos
a provar o pastelinho de bacalhau, a feijoada à transmontana, o bacalhau à Zé
do Pipo, o pastel de nata (que aqui chama de portuguese tart), a beberricar o belo vinho do Douro e o vinho
alentejano e certamente a questionar-se porque raio é que estes produtos não
aparecem nas prateleiras dos grandes supermercados.
A
animar a festa estava também presente a Cerveja Sagres, o pão de Mafra, o
Azeite Gallo, a sardinha assada, e os Gift que, talvez pensando que iriam
actuar numa sala de espectáculos de luxo, tiveram palco de rua como se de um arraial
nortenho se tratasse. Actuaram bem, tiveram muitas palmas, mas do que as
pessoas gostaram foi do portuguesíssimo Tony Latino, um tuga local que cantou e
se acompanhou à viola, interpretando temas do Zeca Afonso, dos Trovante e do
Carlos Paião, tendo até interpretado “O Foguete” (de que sou co-autor, com o
Carlos e o António Sala), o que fez com que me chegassem as lágrimas aos olhos,
nunca imaginando que a 22.000 quilómetros de distância eu merecesse tal distinção!
Acreditem que ainda estive para berrar “ei meu, o Luis Arriaga que a certa
altura se refere na letra da cantiga sou eu mesmo!”. Decidi ouvir só em
silêncio e engolir com dificuldade a emoção que contive!
Curioso
que nestas festas de comunidades, regra geral as outras comunidades não se
misturam, (a Bianca acrescenta que não é bem assim...), mas nas festas de
Portugal, os italianos, os espanhóis, os libaneses, os gregos e sobretudo os
turcos associam-se e fazem questão de estar presentes com honra e na maior
harmonia, sem confusão e sem tricas!
No
palco havia também folclore português (Madeira, Minho e Algarve ) e escolas de
samba brasileiras, lançando a grande confusão nas cabeças dos australianos –
“ah... afinal esta coisa do samba também é made
in Portugal, e aqueles bumbuns redondos e atiradiços (leia-se os cus das
brazucas carnavalescas), também são made
in Portugal!!! Uau!!! Senti-me vingado com aquela estória do Fado ter vindo
do Brasiu...
Ah
povo do caraças!
A
nossa 1ª visita de Portugal
Como
poderão (e deverão, digo eu), ver nas fotografias, fomos visitados por um
“borracho” de primeira – a gerente bancária mais gira que eu conheço – a Diana
Rita, que foi do Barclays e agora é gerente de contas do BES (Cascais) e que
veio à Austrália passear, percorrendo todo o continente australiano, visitando
Singapura e no regresso passará por Timor.
Recebemo-la,
convidámo-la a visitar a nossa casuncha, tirámos fotografias, jantámos fora e
fartámo-nos de rir com estórias giras bem à portuguesa.
Ela
é filha de um cientista português que nos Estados Unidos desenvolve para a
Synkwatt um gerador electromagnético de energia limpa, quase gratuita e
inesgotável – o recurso do futuro! Mário Rocha, de seu nome, é amigo íntimo do
meu amigo Zé Couto e a ele agradeço a surpresa desta visita portuguesa que foi,
de facto, a nossa 1ª visita de Portugal.
Entretanto
a Bianca já cá está há 1 ano! Eu já cá estou há 8 meses e eu e a Bianca já nos
casámos há seis meses!
Meu
Deus o tempo passa a correr!
Mas
o tempo é o que quisermos fazer dele... Como assombrosamente e à sua maneira
escrevia Fernando Pessoa:
O
Tempo
Esse
dragão que transforma o futuro (que ainda não existe) em passado (que já não
existe) através do presente, (que no momento em que nasce logo cai morto) e por
isso não chega a existir! Na verdade o tempo transforma o nada em nada através
do nada.
Mas
o que tem graça é que isso é o nada que é tudo!
(já o transcrevera na
Crónica nº 5)
Dr.
Hilton Lowe
Parece
que alguém se ofendeu com o que escrevi sobre a Medicina Oriental quando
comparada com a Medicina Ocidental. Não havia razão para isso e lamento que as
minhas palavras tenham sido mal entendidas. Não disse mal de ninguém, nem
ataquei as competências médicas de quem quer que fosse. Limitei-me a comparar
sistemas de saúde.
Well...
no worries!
Continuo
muito satisfeito com os resultados da mudança para muito melhor e a verdade é
que não só controlei as diabetes, como me sinto com mais vigor e mais leve, uma
vez que perdi até agora 14 quilos! Espero que ninguém os encontre e se
encontrar... não mos devolvam por favor!
As
fotos de Lisboa
A
minha amiga Alda Mendonça, insigne advogada e admiradora de Lisboa, tem
repetidamente tido a atenção, direi mesmo o carinho, de me enviar regularmente
colecções de fotografias que ela própria vai tirando a diversíssimos aspectos
conhecidos e menos conhecidos dos roteiros turísticos dessa linda cidade que é
a nossa belíssima capital, Lisboa.
E
assim, à custa desta atenção das fotografias de fim-de-semana que a Alda vai
tirando, vou matando saudades da cidade das sete colinas, que espero vir a
revisitar talvez em 2015 aquando das nossas férias em Portugal.
Li numa reportagem que
realizado um inquérito internacional, este estabelecia Lisboa como a 4ª cidade mais bonita do planeta (Veneza em 1º,
Paris em 2º e Praga em 3º). Claro que fiquei vaidoso e fui logo telefonar a
diversos amigos australianos a contar que se um dia forem à Europa (ambição de
quase todos os australianos, aliás), não deixassem de agendar uma visita a
Portugal que inclua não só o Algarve, mas Coimbra, Porto e obviamente a nossa
linda capital.
Surpreendentemente
Sydney não aparecia entre as 20 primeiras – fiquei sem saber se eles se
esqueceram da Austrália, se estavam tarados, ou se a Oceânia não tinha
participado!
Adoro Lisboa e ainda
tive, felizmente, oportunidade de conhecer uma Lisboa antiga, toda
arranjadinha, limpa, sem obras permanentes, sem grafittis, sem pedintes pelas ruas, com os vendedores de castanha
no Inverno com os seus fogareiros a fumegar, os taxis a preto e verde, a
Ginginha do Rossio, aquela velha Lisboa segura, tranquila, eterna menina e
moça, capital de um povo respeitável...
Confesso que ao longo
dos anos me tenho vindo a desiludir com algumas modernices, com a falta de
segurança, com o lixo e as pinturas que desfeiam a nossa Lisboa e talvez pela
novidade de uma cidade sem grafittis,
limpa, tranquila e segura, eu apaixonei-me por Sydney, com toda a sua
grandiosidade, com a sua luz intensa e com a sua modernidade – Sydney faz agora
225 anos que foi fundada. Na altura chamava-se Port Jackson.
Ignorar a beleza de
Sydney num ranking mundial, é tolice que não se perdoa. Não querendo de forma
nenhuma desvalorizar a beleza das cidades concorrentes e suponho que Lisboa,
Veneza, Paris (conheço-as bem todas), Praga, Nova Iorque, Rio de Janeiro,
Durban, Viena, Cape Town, Maputo, Singapura, mereceria qualquer delas uma
excelente classificação, mas deixar de fora a cidade de Sydney é parvoice.
Podem acreditar que vale a pena vir conhecer esta fantástica cidade – uma das
maiores do mundo – e seguramente uma das mais elegantes e turísticas do
planeta.
Claro que o argumento
da distância é muitas vezes apontado, mas hoje em dia a comodidade dos
transportes aéreos, assim como os baixos preços, justificam que numas férias de
um mês, uma família se desloque a este continente tão particular.
Sugiro que consultem
Online os preços praticados pela Emirates (viagem com origem em Lisboa e
passagem pelo Dubai – como escala), e verificarão que se encontram datas
disponíveis a preço inferior a Lisboa-Rio de Janeiro-Lisboa.
Experimentem e vão ver
que vos não engano! Para quem viva na região de Mafra, sugiro contactem com a
Agência Abreu (Isabel Pinto) e lhe digam que vão da minha parte!
Passeios
diversos
Ao
longo dos fins-de-semana dos meses de Março e Abril, vários foram as passeatas
que eu e a Bianca fomos dando em Sydney, sempre com as respectivas
“reportagens” fotográficas que vou registando para vos dar a conhecer alguma
coisa desta terra a que chamam com razão o último bastião do Paraíso!
Spit,
CBD, Rose Bay, Manly, e a célebre Sydney Harbour Bridge, foram alguns dos
locais de eleição e consultando as fotos do Flickr, poderão constatar, uma vez
que as fotos estão legendadas.
Sydney
Harbour Bridge
Construída
durante a segunda década do século vinte, foi inaugurada em 1932. Feita com aço
fabricado em Inglaterra, plameada por engenheiros ingleses, montada em Sydney
num dos mais maravilhosos sítios da cidade, a Sydney Harbour Bridge é um must da cidade, um ícone que ninguém
pode ignorar e talvez das pontes mais fotografadas de todo o mundo.
Para
os curiosos por estes detalhes, a ponte do porto de Sydney (tradução de Sydney
Harbour Bridge) é a ponte mais larga do mundo. Tem oito faixas de rodagem, duas
das quais para veículos especiais, como polícia, bombeiros, ambulâncias, tem
dois sentidos de linhas de caminho de ferro e ainda dois “passeios” de cada
lado – um para peões e do outro lado para ciclistas. É verdadeiramente
impressionante e muito bela no seu emaranhado de estruras em aço afazer lembra a Torre Eifel.
Também
nas fotos procuro documentar a ponte que é local obrigatório de quem quer que
visite a Austrália.
A
propósito da ponte, há passeios a pé, há tours de helicóptro, passeios de
autocarro descoberto e até de iates e barcos à vela, tudo apresentado por
múltiplas empresas que ao longo dos anos se organizaram para levar os turistas
a satisfazer a sua curiosidade.
Artistas
em visita actualmente
Para
os apreciadores especialistas em música decente (... e esta?) estão actualmente
em digressão por Sydney e Melbourne, os Status Quo, Aerosmith e Billy Joel.
Só
por curiosidade, porque na rádio portuguesa os locutores têm quase todos a
preocupação de pronunciarem os nomes dos artistas estrangeiros como se
pronunciam no país de origem, deixem-me informar que o Billy Joel, não é como
se ouve na rádio em Portugal, mas Billy Jól.
Ele
é um dos artistas favoritos aqui nestas paragens, a par dos Queen, dos Beatles
(evidentemente), Elvis Presley, Bee Gees (iniciaram a carreira em Brisbane) e
John Farnham (um crack local, por acaso muito bom e ainda em actividade).
Em
centros comerciais, nas ruas, nas lojas, em todo o lado, se ouve música,
sobretudo música dos Anos 60 e 70. Os australianos são revivalistas e não
dispensam os seus favoritos, mandando vi-los a qualquer cachet, de Inglaterra,
ou dos Estados Unidos.
A
27de Abril actuam em Sydney os velhinhos Shanana (tema “At the Hop”), que
estiveram no festival de Woodstock. (Recordo que o original de “At the Hop” era
de Danny and the Juniors, finais dos Anos 50, contemporâneos dos Platters,
Connie Francis, Doris Day, Imperials, Paul Anka, Frankie Valli, Brenda Lee, e
tantos outros que estiveram no “arranque” do Rock´n´Roll! Viva a nostalgia...
Crise
dos Mísseis da Coreia do Norte
Actualmente
a notícia de abertura dos principais noticiários é a crise dos mísseis atómicos
que a Coreia do Norte ameaça lançar, atormentando meio mundo, sobretudo porque
a América não sabe como lidar com este velho aliado da China e com a enorme
distância a que eles estão dos patrões do mundo...
Ninguém
sabe como lidar com o Estado Impossível (como lhe chamam aqui), nem com o
fanático Kim Jung-Il, o actual governante da Dinastia Kim e cujo irmão irmão
mais velho decidiu fugir para Macau, pois não estava para suceder ao pai e
herdar um país que está realmente à beira do colapso, ainda que o ocidente não
o admita.
Só
não se sabe se, exactamente por isso, o maluquinho do Jung-Il não resolverá em
desespero acabar com tudo, incluindo os vizinhos da Coreia do Sul e com quem
estiver de permeio.
Com
a ventania política, é provável que a Austrália (ainda por cima membro
permanente do Conselho de Segurança da ONU), tenha de se meter ao barulho se
houver um ataque nuclear. E por falar em vento...só espero que os resíduos não
nos obriguem a andar de máscara durante um mês ou dois!!!
No
tempo do cowboy Bush, isto já teria tido um desfecho... à porrada!
No
dia em que vos escrevo este capítulo da Crónica (16 de Abril), explodiram
várias bombas junto à meta da Maratona de Boston nos Estados Unidos – o
terrorismo volta a atacar de forma brutal e cruel, matando inocentes. Cada vez
me convenço mais que a natureza humana é de facto de matriz conflitual. As
tensões fazem parte da natureza humana – não o poderemos ignorar.
Convite
do Embaixador do Iraque
Há
dias recebi um honroso convite que partiu do Embaixador do Iraque em Portugal,
Dr. Hussain Sinjari, que coordena uma Organização Internacional de Tolerância,
no sentido de me juntar à equipa e trabalhar com eles com vista ao
restabelecimento da Paz entre Israel e a Palestina.
Através
de pessoas amigas (neste caso, do filho do João Paulo Diniz, o Ricardo Diniz), e
muito ao jeito do que é comum a nível destas organizações internacionais com
estes propósitos, as colaborações (por vezes bem pagas) são feitas por convite
e envolvem obviamente deslocações frequentes.
Agora
aguardo que a representante para a Austrália e Nova Zelândia, Drª Sandra Phelps,
me telefone para conversarmos e acertarmos um esquema de trabalho!
Mas
não me posso queixar, porque isto era exactamente o que eu gostava de fazer
nesta fase da minha vida e ainda por cima encaixa-se na perfeição ao meu tema
favorito, tese do meu doutoramento, “Avaliação Matemática da Conflitualidade
Entre Pré-beligerantes”.
Sinceramente
não estava à espera de um convite proveniente do Iraque, muito menos do actual
Embaixador em Portugal, homem de prestígio na comunidade internacional. Serão
ventos de bons prenúncios? Tenho de contactar o meu amigo numerólogo, Cor. João
Fernandes.
Seja
o que for... pois que Deus me acompanhe e me dê lucidez e força para servir
este desígnio superior que é a difícil Paz naquele pedaço do mundo, onde parece
que coisa nenhuma resulta para que os homens se entendam...
Dar-vos-ei
notícias ao longo dos próximos episódios!
Alguém
me sabe dizer se em Bagdad há internet?
Tenho
de perguntar ao meu compadre, o Juiz Sérgio Abrantes Mendes, cuja filha, a
Marta, alta funcionária das Nações Unidas, e que já esteve colocada em Kandahar,
se era fácil comunicar com o resto do mundo naquelas paragens!!!
Fico-me
por aqui e talvez em Maio volte a enviar-vos nova Crónica!
Fiquem
bem e recebam um abreijo do tamanho do mundo, com carinho e saudade.
Da
terra dos cangurus, o vosso
Luis
Arriaga
Sydney,
aos 16 de Abril de 2013
PS
– No site das FOTOS, o Flickr, ainda só estão dois grupos de fotos
relativos à Crónica nº 11.
No
total serão quatro Grupos, mas o sistema só me permite colocar mais fotos no
início de Maio.
Nessa
altura acrescentarei outros dois Grupos de Fotos e avisar-vos-ei dessa nova
colocação.
Sem comentários:
Enviar um comentário